terça-feira, 6 de outubro de 2009

Integrantes do grupo:
Anderson, Mª Gabriella, Mayara, Patricia, Yslane
Nºs:
03, 33, 35, 37, 43

As pirâmides de Gizé

Fotos (Arte grega)





































































Arte Grega

Os gregos apresentavam a produção artística mais livre da Antiguidade. Se inicialmente eles imitaram os egípcios, com o tempo criaram uma arquitetura, escultura e pintura próprias.
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo.
A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se
empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia.
Para entender melhor as fases da arte grega, veja o quadro ao lado.

Arquitetura
Na arquitetura grega, as edificações que despertam maior interesse são os templos, construídos não para reunir pessoas em seu interior para o culto religioso, mas para protejer da chuva ou do sol as esculturas de suas divindades.
As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.
Os principais monumentos da arquitetura grega:
a) Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides homenageavam as mulheres de Cária.
b) Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita.
c) Ginásios, edifícios destinados à cultura física.
d) Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia
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Pintura
Na Grécia, como em outras civilizações, a pintura apareceu como elemento de decoração da arquitetura. A pintura grega, porém, encontrou também uma forma de realização na arte da cerâmica.Os vasos gregos são conhecidos não só pelo equilíbrio da forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado pela ornamentação.
Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos.
As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega.

Escultura
A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo homem. Na escultura, o antropomorfismo - esculturas de formas humanas - foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento.
No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de homens. Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: homem jovem).
No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas.
Período Helenístico podemos observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foi a representação não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados.
Para seu conhecimento:
Mitologia: Zeus: senhor dos céus; Atenéia: deusa da guerra; Afrodite: deusa do amor; Apolo: deus das artes e da beleza;
Posseidon: deus das águas; entre outros.
Olimpíadas: Realizavam-se em Olímpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os primeiros jogos começaram em 776 a.C. As festas olímpicas serviam de base para marcar o tempo.
Teatro: Foi criada a comédia e a tragédia. Entre as mais famosas: Édipo Rei de Sófocles.
Música: Significa a arte das musas, entre os gregos a lira era o instrumento nacional.


Referência:

Proença, Graça. História da arte. São Paulo, 2008. Caps. 2 e 4, p.17-25, 30-42
Proença, Graça. Descobrindo a História da arte. São Paulo, 2006. Caps. 2 e 3, p. 14-33
http://www.historiadaarte.com.br/artegrega.html acessado em 06/10/09 às 19:00



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As pirâmides de Gizé

As Pirâmides de Gizé, Guizé ou Guiza ocupam a primeira posição na lista das sete maravilhas do mundo antigo.
A grande diferença das Pirâmides de Gizé em relação às outras maravilhas do mundo é que elas ainda persistem, resistindo ao tempo e às intempéries da
natureza, encontrando-se em relativo bom estado e, por este motivo, não necessitam de historiadores ou poetas para serem conhecidas, já que podem ser vistas.
Existe um
provérbio árabe que faz referência às Pirâmides:

"[O] Homem teme [o] Tempo, [e] ainda [o] tempo teme as Pirâmides."




Fotos (Arte egípcia)

Escriba sentado (2500 a.C.) encontrado em sepulcro da necrópole de Sacará.








Visão frontal e visão posterior da estela, conhecida como "paleta de Nârmer".







Mapa da região onde se desenvolveu a civilização do Egito antigo.











Templo de Abu-Simbell (séc. XIII a.C.)


Arte Egípcia

A arte Egípcia surgiu a mais de 3000 anos A.C., mas é entre 1560 e 1309 A.C. que a pintura Egípcia se destaca em procurar refletir os movimentos dos corpos e por apresentar preocupação com a delicadeza das formas.
O Egito desenvolveu uma das principais civilizações da Antiguidade e nos deixou uma produção cultural riquíssima.
A expressão artística egípcia refletiu com profundidade cada momento histórico dessa civilização.
Em todos os aspectos de sua cultura, porém, talvez a religião seja o mais relevante. A arte, refletia uma visão religiosa, que aparece representada em túmulos, esculturas, vasos e outros objetos deixados junto aos mortos.

Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente.O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.
A arquitetura egípcia realizou-se sobretudo nas tumbas e nas construções mortuárias.
Para entender melhor as fases da arte egípcia, veja o quadro ao lado.


Arquitetura
Como consequência da intensa religiosidade, a arquitetura egípcia apresenta grandiosas construções mortuárias, que abrigavam os restos mortais dos faraós, além de belos templos dedicados às divindades.
São exemplo dessas construções as pirâmides de Gizé, erguidas durante o Antigo Império.
As características gerais da arquitetura egípcia são:
* solidez e durabilidade;
* sentimento de eternidade; e
* aspecto misterioso e impenetrável.
As pirâmides tinham base quandrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences.
Para seu conhecimento:
Esfinge: representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos.
Obelisco: eram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar.
Pintura
Os pintores egípcios estabeleceram várias regras que foram seguidas durante muito tempo, ao longo do Antigo Império. De acordo com a lei da frontalidade, a arte não deveria apresentar uma reprodução naturalista, que sugerisse ilusão de realidade: pelo contrário, diante de uma figura humana retratada frontalmente, o observador deveria reconhecer claramente tratar-se de uma representação.
Suas características gerais são:
* ausência de três dimensões;
* ignorância da profundidade;
* colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; e
* Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
Quanto a hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho.
Escultura
A escultura é a mais bela manifestação da arte egípcia no Antigo Império. Ela desenvolveu uma expressividade que surpreende o observador.
Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam frequentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.Os Usciabtis eram figuras funerárias em miniatura, geralmente esmaltadas de azul e verde, destinadas a substituir o faraó morto nos trabalhos mais ingratos no além, muitas vezes coberto de inscrições.Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram também expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu trabalho. Recobriam colunas e paredes, dando um encanto todo especial às construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas vezes, em baixo-relevo.
Concluindo:
Após a morte de Ramsés II, o Egito foi invadido sucessivamente por etíopes, persas, gregos e, finalmente, pelos romanos. Aos poucos, essas invasões foram desorganizando a sociedade egípcia e, consequentemente, sua arte. Influenciada pela cultura dos povos invasores, ela foi perdendo suas características e refletindo a própria crise política do Império.


Referência:

Proença, Graça. História da arte. São Paulo, 2008. Caps. 2 e 4, p.17-25, 30-42
Proença, Graça. Descobrindo a História da arte. São Paulo, 2006. Caps. 2 e 3, p. 14-33
http://www.historiadaarte.com.br/arteegipcia.html acessado em 06/10/2009 às 17:40